terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Adeus 2024… que venha 2025!!!

O que falar de 2024? Tive derrota nas urnas, mas vitória em um concurso público bastante disputado. Tive aprendizados na política que, com certeza, jamais teria se não tivesse entrado em um partido político para conhecer sua dinâmica, como também, a mentalidade dos eleitores e o que, de fato, norteia suas escolhas. Entendi que na hora do “vamos ver” são poucos os que vestem a camisa e abraçam a mesma causa que a nossa. Compreendi que ajudar implica enfrentar ingratidões de onde menos esperamos. Aceitei com resignação e aprendi a confiar mais em Deus e não esperar nada dos outros.

Compreendi que Fé é algo individual e que “Católica” é universal, mas abarca dentro desta palavra muitos falsos líderes e muitos falsos irmãos. Às vezes é melhor pagar um Psicólogo para ouvir nossos desabafos do que desabafar com certas pessoas que se dizem irmãs, mas daqui a pouco, na primeira divergência, transformam nossas fragilidades em armas para usar contra nós mesmos. 

Entendi que o mundo jaz no Maligno literalmente e nessa selva só sobrevive quem é bom, mas que não é bobo. Fazer o bem não significa confiar que as pessoas terão a mesma lealdade que você deposita nelas. 

Compreendi que as Doutrinas e os bons costumes só tem valor para valorar o nosso caráter. Publicá-las muitas das vezes dão a falsa ideia de que somos soberbos e nos sentimos superiores a todo mundo, o que não é verdade, mas para quem quer entender tudo errado, não adianta perder tempo explicando. Como dizia Santo Tomás de Aquino: “quando se tem Fé, nenhuma explicação é necessária; quando não se tem Fé, nenhuma explicação é possível”.

Entendi que maus líderes religiosos e maus líderes políticos sempre existiram e sempre existirão, e denunciá-los não causa lá grandes efeitos, haja vista que enquanto os puxa-sacos te apedrejam, os bons não se levantam para te defender e preferem simplesmente viver em uma paz medíocre que não promove nenhuma contrarrevolução.

No mais, seguirei com a minha consciência, com as minhas ideias, com as minhas crenças e com aquilo que eu acumulei de aprendizado até aqui. Espero um dia estar enganada e ver a maioria de bem se levantar mais uma vez como em 1964 e que as Forças Armadas, um dia, recuperem o pouco prestígio social que perderam por não amarem e servirem a Pátria como deveriam!

Feliz Ano Novo para quem realmente vai batalhar por dias melhores, e não para aqueles que vão buscar migalhas do Governo que, mais adiante, vão pesar no bolso da iniciativa privada!!

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

E a “tolerância” das minorias chegou no Projeto Casa Verde

Lendo uma Ata do Conselho Municipal de Política Cultural de Cachoeiro de Itapemirim no Diário Oficial de hoje (10/12), deparei-me com uma fala proferida pela Sra. Jovânia Lima Valiati (indicada pelo Projeto Casa Verde para a cadeira da Música) em que ela levantou uma questão relacionada à pontuação que seu projeto recebeu no quesito “ações afirmativas”e relatou que alguém a informou que para ser pontuada “precisava colocar um negro, um índio ou um LGBT na Casa Verde”. Em seguida, ela mencionou que os Editais não estão recortados, mas sim, retalhados.

Em sua retratação, Jovânia informou que a sua fala estava se referindo à Presidência da Diretoria do Projeto Casa Verde, pediu desculpas pelas palavras mal colocadas, mas também pediu o afastamento do Conselheiro ocupante da cadeira de Teatro, o Sr. Marco Antônio Reis, que segundo ela, foi para o Youtube atacar o Projeto Casa Verde com a alegação de “Casa Verde – Senzala” e o vídeo foi replicado no Instagram e no WhatsApp.

Lucas Shuina, Presidente do Conselho, afirmou que a fala de Jovânia não é aceitável em nenhum contexto e que as instituições têm que começar a colocar as minorias em suas Diretorias a fim de tirá-los de uma posição de subalternos.

Cara Jovânia, o seu erro foi ter simulado fraqueza ao pedir desculpas por uma fala que outras pessoas tiraram do contexto, pois o seu pedido de perdão deu poderes para que pessoas que nunca fizeram parte do projeto Casa Verde desde o início e nunca patrocinaram nenhuma de suas necessidades agora se sintam no direito de obrigá-los a aceitar na Diretoria qualquer um que se sentiu oprimido com a sua fala.

Quanto ao outro Conselheiro, o Sr. Marco Antônio Reis, que chamou a Sra. Jovânia de “kkk fascista”, vamos aguardar para ver se o Presidente do Conselho dirá que a ofensa proferida não é aceitável em nenhum contexto e que o Conselho Municipal de Política Cultural deve começar a colocar na Presidência alguém que foi chamado de “fascista” porque faz parte de uma minoria dentro da referida agremiação.















Fonte: Diário Oficial de Cachoeiro de Itapemirim 10/12/2024. Disponível em: https://diario.cachoeiro.es.gov.br/uploads/dio/publicacoes/2024/diariooficialpmci7200-1733785352.pdf