No tema da Redação, no texto IV foi levantado o nome de Carolina Maria de Jesus como referência da cultura afro. Essa personagem atuou não na época da escravidão, mas do Regime Militar escrevendo textos e fazendo barulhos, cuja expressão mais significativa foi andar nas favelas de São Paulo aos beijos e abraços com o genro de Nikita Kruchev e entregar a ele uma garrafa de cachaça, um livro e uma carta pedindo proteção da União Soviética para o Ditador cubano Fidel Castro, o qual ficou 49 anos no poder e colocou no paredão de fuzilamento todos os que se opuseram contra seu sistema de Governo. Além disso, os irmãos Castro eram extremamente racistas. No texto V, abordaram em forma de poema que “a liberdade dos negros não veio das mãos da Princesa Isabel, mas de um dragão do mar de Aracati”. Francisco José do Nascimento, conhecido como o “Dragão do Mar”, era um ex-escravo alforriado que fazia greve de embarcações para estragar a mercadoria a troco da libertação dos escravos ainda não alforriados e é apontado como alguém que “lutou” pela abolição 7 anos antes da Lei Áurea. Porém, muito antes do “Dragão do Mar”, a Princesa Isabel já lutava contra a escravidão e há registros históricos confirmando os fatos. Não sei por que os movimentos negros atuais tentam minar ou até demonizar a importância da Princesa Isabel no processo de libertação dos escravos no Brasil. Dor de cotovelo por ser uma senhora branca ou mal agradecimento?
Nesta questão abaixo, exaltaram o movimento “Black Lives Matter” como um movimento não apenas nacionalista no sentido estrito do termo, mas como um grupo que defende as minorias da população negra contra a violência praticadas por brancos. Ganhou bastante notoriedade em protestos contra a violência policial praticada por policiais brancos contra cidadãos negros. De acordo com a matéria do site Brasil Paralelo, em nome de uma pretensa defesa dos negros, o referido movimento pratica atos de vandalismo e violentos contra pessoas que nada tem a ver com o problema deles e acabam defendendo contraventores da Lei que recusam a abordagem policial e praticam atos violentos contra eles. Toda história têm os dois lados, mas parece que a mídia só mostra um lado nem um tanto verdadeiro sobre esse movimento!
Um texto em espanhol estimula a cultura do cancelamento e aponta que historicamente movimentos de esquerda anti-imperialistas e feministas começaram com a prática. Em nome dos pretensos “direitos humanos”, na prática, eles fazem uma espécie de “patrulha” a fim de cercear a liberdade de pensamento de quem eles discordam para somente eles terem o lugar de fala. Qualquer semelhança no Brasil não é mera coincidência!
Sobre o capitalismo, há uma questão que aponta esse sistema econômico como o responsável por subjugar e desumanizar pessoas. Realmente, a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra não se preocupou com as condições insalubres das fábricas e muitas pessoas, incluindo mulheres e crianças morreram, mas não vemos nenhuma questão do ENEM denunciando que no Comunismo era muito pior. No livro “Direitos Humanos Fundamentais”, o atual Ministro Alexandre de Moraes chegou a afirmar que a CLT do fascismo italiano garantia todos os direitos trabalhistas, enquanto a CLT soviética só garantia o direito de se alimentar a quem pudesse trabalhar.
Sobre os grupos dominantes, a questão abaixo tenta, nas entrelinhas, alegar que há um grupo dominante que descredibiliza os discursos alheios com base em preconceitos de raça e de gênero, mas, na prática, o que se vê é uma minoria organizada em ONGs que dizem combater atitudes discriminatórias de raça e de gênero, mas faltam sistematicamente com o respeito aos cristãos e à família composta por homem e mulher. Não há como suportar um discurso que ao mesmo tempo em que se vitimiza, desrespeita!
A questão sobre os mapas foi a mais ridícula de todas, pois tentaram instrumentalizar um conceito geográfico de delimitação de territórios para alegar que há uma minoria privilegiada que se vale deles para dominar os outros.
Sobre a Globalização, a questão foi bastante assertiva em seu enunciado porque dá a entender claramente que o objetivo é pluralizar as identidades a fim de se acabar com os conceitos de identidade e nação. Nada mais pérfido, haja vista que essa é uma das piores formas de dominação, mas pelo visto, não foi isso que a questão quis passar, mas para um bom entendedor, basta ler e constatar!
Sobre a indústria cultural, será que a questão abaixo é uma indireta pra Rede Globo de Televisão, ou alguém acha que é um paraíso trabalhar lá e que eles realmente defendem a liberdade?
No mais, espero que o texto acima tenha contribuído para o seu pensamento crítico!
Fontes:
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. 4. ed. Coleção Temas Jurídicos. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/black-lives-matter
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-um-ritual-asteca-de-sacrificio-humano
https://veja.abril.com.br/coluna/duvidas-universais/por-que-os-cubanos-sao-racistas#google_vignette
https://sisejufe.org.br/noticias/o-dragao-do-mar-reaparece-no-dia-da-consciencia-negra/
Nenhum comentário:
Postar um comentário