O que chamou a atenção foram as pesadas acusações do Juiz substituto do Moro, o Dr. Eduardo Appio, que chegou a chamá-lo de “juiz ladrão”, que viveu um “matrimônio profano” com Dalagnol via Telegram e que este ato foi responsável pelo 08 de janeiro. Impressiona o fato de que Moro ficou calado perante a tudo isso.
A dita “parcialidade” de Moro parece ter se estendido às decisões monocráticas do STF, haja vista que, inicialmente, o Ministro Facchin havia julgado que a Vara de Curitiba não teve competência para julgar o processo do Presidente Lula. Ora, se a referida Vara não possuía competência, por que não designaram outra mais competente? Por que o Ministro Facchin usou desse pretexto para anular as condenações do Lula? Na época, o Dr. Sérgio Moro até defendeu o Ministro Facchin. E agora, Dr. Moro, quem te defenderá?
O único ato coerente do Ministro Facchin foi ter discordado de Kassio Nunes (indicado por Bolsonaro) e Lewandowski no tocante a usar as mensagens privadas do Telegram do Moro e do Deltan na defesa de Lula, o resto, pode jogar na lata de lixo, pois faltou imparcialidade.
No mais, espero que um dia o STF seja composto de concursados em vez de indicados por políticos. Há um projeto muito bom do Senador Reguffe nesse quesito. Falta tirar da gaveta e colocar em votação.
Fontes:
https://www.conjur.com.br/2021-abr-15/stf-forma-maioria-declarar-incompetencia-curitiba-julgar-lula/
https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/sergio-moro-twitter-lava-jato/
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