segunda-feira, 15 de abril de 2024

Do Altar-Mor à mesa: o rebaixamento do Sagrado ao profano

Há um tempo venho observando e comparando as modificações que se fizeram na Igreja depois de uma “livre interpretação” do “espírito” do Concílio Vaticano II, que nada de novo revelou em seus documentos oficiais no tocante ao Altar de Cristo, o qual sempre foi e que deveria continuar sendo o Centro de toda a Liturgia.

Ao se substituir o Altar-Mor (foto) por uma simples mesa de pedra ou madeira, introduziu-se a falsa ideia de uma festa de banquete em que os convidados ocupam o lugar central. Não é incomum vermos até “Padres” (leia-se, Ministros que perderam a noção do Sagrado) convidando pessoas para subirem ao presbitério para cantarem ou aplaudirem a si próprias, sendo que na Casa de Deus deveria se prezar pelo silêncio que conduz à oração.

E, pouco a pouco, sem perceberem, movimentos e pessoas vão rebaixando o Sagrado ao nível do profano. Quantas pragas, enchentes, pandemias e toda a sorte de males proveniente do pecado serão necessários para que as pessoas coloquem a mão na consciência e compreendam que o Altar-Mor é o verdadeiro Altar e no presbitério só deve estar aquele que oferece a Cristo o Sacrifício que ele próprio realizou e ordenou que seus apóstolos o perpetuassem?

Boa reflexão!

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