sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Historiador “conservador” ofende bolsonaristas que admiram o Coronel Ustra

Abstenho-me de dar mídia para um sujeito que, outrora, pensava ser um homem Católico de verdade, admirador de pessoas ilustres como Olavo de Carvalho e Orlando Fedeli e que sabia extrair de cada um o que de melhor ofereceram, abstraindo suas rixas e defeitos. 

Cheguei a comprar um curso que ele vendeu para desconstruir a malfadada “pedagogia” de Paulo Freire. Depois de um tempo, vi em suas redes sociais uma foto do nascimento de sua filha, mas com um texto enorme expondo seu adultério com ares de jactância pueril, típica de quem se orgulha do pecado e ainda o promove com ares de superioridade moral que não possui, mas parece que essa postagem já foi apagada, menos mal. Arrependimento é sempre bom para evitar escândalos e reatar a amizade com Cristo.

O problema é o sujeito ler o livro do Coronel Ustra e desdenhar das pessoas que admiram o heroísmo do único militar que teve coragem de publicar uma obra com fotos de pessoas mortas, com jornais da época que denunciaram a ameaça de os comunistas tomarem o poder pela guerrilha armada, a omissão e a covardia do Jango. Narrou todo o recorte histórico do período do Regime Militar com imparcialidade e, inclusive, admitindo e nomeando os comunistas infiltrados nas próprias forças armadas. 

O heroísmo do Coronel Ustra não foi livrar o Brasil do Comunismo, pois sabemos que os militares erraram nesse aspecto ao pensarem que só com a luta armada contra os bandidos armados com fuzis e aliciadores de adolescentes em faculdades nosso país se veria livre dessa praga ideológica.

O ato heróico do Coronel Ustra foi enfrentar com equilíbrio e parcimônia todas as calúnias e as falsas denúncias absurdas de torturas não comprovadas com exame de corpo e delito que ele foi obrigado a responder na Justiça e ter que gastar dinheiro com advogados por causa de gente canalha que não aceitou a derrota na luta armada e ainda quis receber indenização do Estado. 

Ser historiador de biblioteca de ricaços e falar para burgueses é fácil. Quero ver ser professor de História na favela ou em um canto de roça que mal tem energia elétrica para levar a verdade a essas pessoas que já vivem uma vida muito difícil.

Isso é o que muitos “conservadores” metidos a limpinhos não querem! Hipócritas! Merecem apenas o ostracismo e nada mais!

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