Não estou aqui para julgar as intenções do coração de cada um dos que integraram esse ato profano, pois há nesse meio pessoas de profunda boa-fé que só não possuem uma boa catequese sobre a Tradição Litúrgica, como também, uma leitura honesta da Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium (documento do Concílio Vaticano II), que no parágrafo 120 diz expressamente:
“Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus.
Podem utilizar-se no culto divino outros instrumentos, segundo o parecer e com o consentimento da autoridade territorial competente, conforme o estabelecido nos art. 22 § 2, 37 e 40, contanto que esses instrumentos estejam adaptados ou sejam adaptáveis ao uso sacro, não desdigam da dignidade do templo e FAVOREÇAM REALMENTE A EDIFICAÇÃO DOS FIÉIS”.
Pergunto às pessoas de boa vontade: que edificação traz uma música cheia de batucadas ensurdecedoras como a “Negro nagô” que, claramente, faz apologia à luta de classes (condenada pelo Papa Leão XIII na encíclica Rerum Novarum), como também, joga indiretas para a Lei Áurea, mas não diz para os negros que Zumbi dos Palmares praticava crimes, escravizava e teve responsabilidade direta na morte de seu tio Ganga Zumba, o verdadeiro chefe do Quilombo.
Não tenho nada contra a cultura afro, assim como não tenho nada contra as culturas europeias, americanas ou asiáticas. Elas podem ser vivenciadas no cotidiano sem problema algum, menos na Santa Missa!
Espero que, um dia, o Revm° Sr. Bispo Dom Luíz Fernando Lisboa se atente à gravidade de tal situação, pois seu Ministério demanda grande responsabilidade e maus pastores que perdem ovelhas, Cristo manterá distância!
Fontes citadas no texto:
RAIAR DA LIBERDADE: SANTA MISSA MARCA INÍCIO DAS COMEMORAÇÕES PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA: https://www.instagram.com/p/Cr8plqTubwJ/
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