Naquela época, eu tinha 04 anos de idade. Em uma das crises, fui medicada por uma Enfermeira que ficou aflita com a minha reação de ter entrado em coma. Naquele dia, me enviaram às pressas para um hospital da capital, fiquei no balão de oxigênio e minha mãe resolveu fazer uma promessa no Convento da Penha.
Fiz um período de tratamento de pouco mais de 1 ano com o Tegretol 200mg e aos 06 anos, quando fiz um último Eletroencefalograma, o médico notou que não tinha mais problema algum. Hoje estou com 36 anos, não tomo remédio controlado, trabalho, estudo, dirijo, e vivo uma vida plenamente normal.
Na infância, convivi com o bullying de ser chamada de “doida”, de “Santa Isabel”, mas quem se lembra de mim nos primeiros anos de colégio e catequese sabe que a minha capacidade intelectual se deu em pleno desenvolvimento e muitos dos que me rotularam foram beneficiados pelo meu saber.
Uma frase que eu dizia antes de entrar nas convulsões era “Mãe, me dá remédio”. A medicina me ajudou com o diagnóstico e a medicação, mas a cura definitiva veio das mãos de Cristo pela intercessão de Nossa Senhora da Penha.
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