O argumento dos críticos ao sistema prisional é que o Estado não investe o necessário na ressocialização dos presos e que muitos saem de lá piores do que entraram, porém, caberia uma investigação minuciosa e uma denúncia no Ministério Público para que medidas fossem tomadas.
Criar mais uma instituição que também será custeada pelo Estado é cair na soberba de achar que possui aparato profissional e meios técnicos capazes de medir forças, mas, na prática, não é isso que vemos.
A fuga de 8 detentos da APAC de Cachoeiro revelou que não basta um belo discurso, mas encarar o problema como ele realmente é. O preso precisa passar pelo processo carcerário e ser tratado por pessoas altamente qualificadas e admitidas por concurso público para que ele perceba a gravidade de seus delitos e a necessidade de uma mudança de mentalidade para que seja readmitido na vida em sociedade.
Os defensores da APAC querem tirar do Estado a incumbência no trato com os presos, mas na hora de apagar o incêndio proveniente do despreparo de seus voluntários, chama a SEJUS para pôr ordem na casa bagunçada.
Fonte:
Oito detentos em recuperação fogem da Apac de Cachoeiro: https://aquinoticias.com/2023/04/oito-detentos-em-recuperacao-fogem-da-apac-de-cachoeiro/
Nenhum comentário:
Postar um comentário