Em matéria publicada no site “Notícias do ES”, no último parágrafo houve o destaque de um jurista que se absteve de votar, alegando sua própria suspeição no caso. Sinceramente, não entendi o porquê.
O fato é que, em matéria de ofensas à honra de um servidor público ou político eleito pelo povo, o muito que caberia seria um processo por danos morais com o acusado respondendo em liberdade e com direito ao contraditório e à ampla defesa.
Pelo o que eu entendi, a prisão se deu pela intervenção do STF por causa de acusações feitas de que o jornalista estaria promovendo atos antidemocráticos através de milícias digitais, mas a questão que fica é: qual a materialidade que endossa tais acusações e quem as fez? Foram denúncias identificadas ou anônimas? São questões que eu ainda não encontrei respostas.
Mas um fato é inegável: aqueles pretensos caladores de voz alheia podem sentir o feitiço virar contra o feiticeiro e o acusado se sair mais forte e experiente dessa batalha e, quem sabe, ser um bom nome para as próximas eleições!
Presto aqui, mais uma vez, minha solidariedade ao Advogado e Jornalista Jackson Rangel. Muitos podem não gostar dele, mas a partir do momento em que uma voz é calada, por mais polêmica que seja, perdemos a oportunidade de ter à nossa disposição alguém que nos faz pensar e aprimorar o nosso senso crítico!
Fonte:
TRE condena jornalista Jackson Rangel a 10 meses de cadeia por fake news contra Victor Coelho: https://noticiasdoes.com.br/noticia/31607/tre-condena-jornalista-jackson-rangel-a-10-meses-de-cadeia-por-fake-news-contra-victor-coelho
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