Em matéria publicada no G1, foi demonstrada a queda das vagas ofertadas no call center de 2015 a 2022. Em 2020, devido à pandemia, houve a necessidade de atendimento especializado e, por isso, novas vagas voltaram a ser ofertadas, sofrendo nova queda após a normalização.
Antes de 2015, as vagas de call center eram ofertadas às pessoas sem muita experiência e isso contribuía com a inserção delas no mercado de trabalho.
Com o surgimento de novas regras jurídicas e novas tecnologias, os postos de trabalho passaram a ser trocados por atendimentos automáticos realizados por robôs.
O que podemos observar é que, a medida que a tecnologia evolui, as pessoas sem muitas experiências vão ficando para trás. O que será delas no futuro?
Levando em conta que a economia não tem coração assim como os bilionários que estão no topo da pirâmide financeira controlando tudo, o ideal é se qualificar sempre, não no sentido egoísta do termo, mas para ter meios para ajudar quem ficará à deriva.
Seria terrível, no futuro, termos apenas duas classes de seres humanos: os essenciais e os não-essenciais e assistirmos o descarte de pessoas consideradas não-qualificadas para o “novo normal”.
Não se trata de alarmismo. É apenas um aviso prévio.
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