sexta-feira, 16 de setembro de 2022

A "Direita" limpinha e a hipocrisia

Certa vez vi um vídeo em que o Allan do Terça Livre fez uma análise extremamente interessante sobre a sua atuação política. Ele dizia que tentava falar para os "brucutus do boteco" assim como para os mais cultos, pois que rústico vai parar para ouvir discurso pomposo e cheio de palavras rebuscadas? Que pessoa sensível vai aguentar ouvir um palavrão feio? Haja paciência!

A Direita precisa aprender a dialogar com todos os públicos. Não é para entrar dentro de um prostíbulo ou ir em uma boca de fumo, mas ter coragem de sujar os pés de barro, de sentar em um banco empoeirado de uma praça ou em um bar cheio de ogros e dialogar com todas estas pessoas, pois se quisermos uma alta cultura no Brasil com todo mundo politizado, do gari ao médico, teremos que parar para ouvi-los!

Não se trata de abdicar de princípios, mas aprender a dar nomes aos bois de acordo com a capacidade de compreensão de cada tipo de público. É difícil? Claro que sim! Mas não é difamando ou tentando diminuir quem faz esse tipo de trabalho que conquistaremos espaços!

Não sou de Direita porque sou antiliberal nem sou de Esquerda porque sou anticomunista, porque assim Papa Leão XIII me ensinou com a promulgação das encíclicas que deram origem à Doutrina Social da Igreja. 

Sou, simplesmente, uma Católica pela Graça de Deus e uma pecadora que precisa rever suas atitudes diariamente a fim de corrigir o que é necessário e manter aquilo que está correto. 

No mais, os rótulos que me atribuírem falsamente só darão mais motivos para eu continuar lutando para me manter nos meus princípios e espero, com paciência e persistência, atrair para o meu convívio social apenas as pessoas que seguem na mesma linha!



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