segunda-feira, 29 de agosto de 2022

São João Batista, um dos Santos mais corajosos da história

Hoje a Igreja Católica celebra a memória de São João Batista, aquele que, quando estava sendo gerado no ventre da mãe, pulou de alegria na presença de Maria Santíssima que, na época, estava grávida do menino Jesus por virtude do Espírito Santo (cf. S. Lucas 1, 41).

São João Batista, mesmo sendo um Profeta, pregou com humildade e não se achava digno nem de desamarrar as sandálias de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. S. João 1, 27), mas foi obediente até o fim. 

Pode parecer estranho e até antiético, mas São João Batista publicamente desmascarou o adultério do Rei Herodes com o objetivo de levá-lo à conversão, mas por que ele não chamou o Rei privadamente? Pois seu pecado era público e visível por todos, e jamais alguém que exerça uma função que demanda exemplo público pode se esquivar de fazer uma retratação pública. Além disso, Rei Herodes se autointitulava o “Rei dos Judeus”, o que tornava ainda mais grave a situação. 

Todos nós, independente da função que exercemos, se cremos na Palavra, temos que, assim como São João Batista, amá-la e defende-la até o fim, mesmo que custem as nossas cabeças.

Certa vez, vi um filme cujos trechos de um diálogo de Santa Maria Madalena com São João Batista reproduzirei nas fontes. Ele estava preso e caminhando para o martírio, enquanto ela se aliou com a esposa do Rei Herodes por interesses nada cristãos. O maior ensinamento que tirei desse diálogo foi: o amor de um homem é muito fácil de se perder. O único que nos ama acima de tudo é Jesus Cristo. Deus se esconde para que nós o encontremos”.

Desejo a todos uma ótima reflexão!

Seguem as fontes que deram embasamento à matéria.


João Batista e Herodes - Mc 6, 18 20: https://www.youtube.com/watch?v=NveUo39_XRw

Madalena e João Batista - Diálogo 3: https://www.youtube.com/watch?v=_rZwtENASFw

A coragem de João Batista e os Herodes modernos: https://www.mementomori.blog.br/blog/a-coragem-de-joao-batista

sábado, 27 de agosto de 2022

Associação Brasileira dos Criadores de Zebu emite nota de repúdio contra declarações do ex-Presidente Lula

Em uma Nota publicada em seu site, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu repudiou a declaração proferida pelo ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva de que o agronegócio é “fascista”. Tal pronunciamento ocorreu na participação do ex-Presidente e atual candidato em uma entrevista concedida ao Jornal Nacional no dia 25/08/2022.

Cabe salientar que o agronegócio, independente de quaisquer erros cometidos por membros desse ramo de atividade, não deixa de ser uma importante fonte de renda e produção de alimentos que abastece não somente o Brasil, mas o mundo inteiro. 

Em um país democrático e de economia de mercado, é inadmissível que um candidato a Presidência da República qualifique como "fascista" um ramo de negócio inteiro sem levar em conta as contribuições que este gera para o país e para o mundo.

Segue a nota na íntegra com as devidas fontes ao final dela.



































Fontes:

Nota de Repúdio: https://www.abcz.org.br/noticias/noticia/28569/nota-de-repudio

JN entrevista Lula (PT), candidato à Presidência da República; veja íntegra: https://globoplay.globo.com/v/10882697/

Veja o que é #FATO ou #FAKE na entrevista de Lula para o Jornal Nacional: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/eleicoes/noticia/2022/08/26/veja-o-que-e-fato-ou-fake-na-entrevista-de-lula-para-o-jornal-nacional.ghtml

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Resenha crítica da entrevista do Ministro da Economia, Paulo Guedes no Direto ao Ponto - 21/02/2022

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, além de economista, também atuou na área da Educação. Fundou as escolas IBMEC.

Iniciou a entrevista fazendo uma análise do Brasil antes e depois da pandemia, explicando as razões pelas quais o país não conseguiu atingir as metas de arrecadação desde 2020. Citou a corrupção como um dos principais problemas, pois os gastos públicos vêm subindo a mais de 40 anos.

Como medida para retomar o desenvolvimento econômico do país, propõe a abertura do mercado e as privatizações. A pandemia impactou como a Grande Depressão de 1930. Os gastos do Brasil subiram de 19 a 26% do PIB. A economia brasileira demonstrou bastante resiliência. O Brasil está, praticamente, na mesma posição econômica de antes da pandemia.

Paulo Guedes mencionou o aumento descontrolado da previdência e o corte de privilégios para equilibrá-la. Informou que, ao entrar no Ministério da Economia, sabia das áreas que precisavam ser equilibradas, mas quem traz o assunto da mudança no momento é a política. A previdência possuía um abismo final.

Foram desestatizados 240 bilhões que representam as estatais. Os recursos foram enviados para os estados e os municípios e os salários do funcionalismo público nos três poderes não sofreram aumento. As empresas subsidiárias foram privatizadas. 

Quando jovem, Paulo Guedes observou que a economia brasileira era muito dinâmica, trazia pessoas de vários países, mas depois de um tempo, com o dirigismo e as estatizações, formou-se um establishment que ele vê como um empecilho para sua agenda liberal.

A Reforma Tributária deve ser feita quando a arrecadação sobe. 

Ainda há a hegemonia social-democrata.

As reformas foram interrompidas pois o Senado se envolveu com a CPI da covid.

A Reforma da Previdência foi aceita pois a população já estava madura o bastante para entender.

O Brasil caiu 3,9%, mas cresceu 4,5%.

No Brasil, 106 milhões são economicamente ativos. 46 milhões são registrados na CLT, desse percentual, 13 milhões são funcionários públicos dos três poderes. 33 milhões são funcionários da iniciativa privada. Dos outros 60 milhões, 22 estão nos programas sociais, os demais eram invisíveis, subentendendo-se serem vendedores ambulantes.

Temia-se o desequilíbrio econômico e o caos. Foi criado o Auxílio Emergencial visando cadastrar estes considerados invisíveis.

Paulo Guedes relatou que na reunião da G-20, subestimavam o crescimento do Brasil e superestimavam a si próprios. O Brasil caiu menos, cresceu mais, vacinou mais e teve um desenvolvimento sem hipotecar as próximas gerações. 

Paulo Guedes considera desonestidade intelectual não considerar os efeitos negativos que a pandemia trouxe para a saúde e a economia. A crise hídrica foi um agravante no Brasil. Apesar do passado de corrupção, a Petrobrás teve um crescimento 2 vezes maior que outras petroleiras. Além de desonestidade, ele também vê despreparo intelectual e militância política torcendo pelo caos.

Trabalhou 3 a 4 meses na Reforma Administrativa para a melhoria das categorias da PF, da PRF e a dos agentes penitenciários.

O reajuste na previdência para os militares não gerou gastos para as outras categorias.

As reformas administrativas e tributárias estão emperradas.

Foi elaborado um projeto de estímulo produtivo e qualificação profissional que geraria 2 milhões de emprego em 6 a 8 meses, mas a ideia foi travada no Senado por manobras políticas.

A reforma mais importante para gerar resultados futuros é a tributária.

A privatização da Eletrobrás foi aprovada na Câmara e no Senado. A privatização dos Correios está parado no Senado.

Além destas privatizações, há um cronograma que inclui a privatização dos portos.

A Eletrobrás e a Petrobrás são dois monopólios verticalizados. O PT fez a política de baixar os preços e as quebraram. As estatais são um legado do Regime Militar. O PT também quebrou os fundos de pensão.

Foram descentralizados quase meio trilhão durante a pandemia.

Não faltou recursos para a Educação Básica via FUNDEB.

A população está mais velha e está sobrando recursos da educação em algumas cidades devido a esse fator.

Sobre os repasses para os Estados e Municípios que foram feitos sem licitação e teto de gastos, Paulo Guedes acredita que a resposta virá lá na frente.

Foi feito um pacto entre o Presidente e os Governadores para o uso consciente dos recursos sem empurrar a conta para as próximas gerações.

Os economistas levaram 16 anos para atingir um ligeiro superávit com um déficit de 10%. Paulo Guedes afirma que alcançou esse patamar em apenas 16 meses e a história testemunhará isso.

A Lei Candir foi retomada. Estava parada há anos. 

Foi feito o acordo do Mercosul.

A reforma da Previdência estava parada há 30 anos. Foi feita a Reforma Tributária. Foi feito o destravamento dos leilões de petróleo. O Marco do Saneamento estava parado há 6 anos, também foi feito. O Marco Regulatório do gás natural também foi feito. Paulo Guedes enfatizou que é desonestidade intelectual cobrar redução do preço da energia com leis que ainda não foram aprovadas.

Enfatizou a destruição que a pandemia trouxe para a economia e para a saúde. Pediu à mídia que critique os erros do Governo, e não, tudo de bom que fez até o momento. Pontuou que as empresas estatais que davam 40, 50 bilhões de prejuízos por ano, com a privatização, não apenas darão lucros, mas devolverão ao povo o que é do povo.

Embora Paulo Guedes insista nas privatizações como solução para o desenvolvimento econômico do país, o problema não são as estatais em si, mas a corrupção interna que precisa ser combatida diretamente com a punição dos responsáveis e o ressarcimento do erário público.


Fonte:

PAULO GUEDES - DIRETO AO PONTO – 21/02/22. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ljNFN6brVtI>. Acesso em: 31 jul. 2022.