Há pessoas com o pé sujo que são desmascaradas justamente por aquelas que dizem combater. Não adianta entrar nesta luta vivendo de qualquer maneira. A vida pública não admite duplicidade de caráter. Por mais que o povo seja hipócrita em suas vidas anônimas, quando se trata de político, vão cobrar que este seja um outro Cristo na Terra e, se der uma escorregada, vão apedrejá-lo sem nem um pingo de misericórdia.
Os inimigos adoram isso! São hipócritas por excelência, mas não são burros! Sabem muito bem camuflar suas porcas vidas e derrubar aqueles que ousam desafiá-los e vão usar até a unha encravada de seu oponente como cavalo de batalha para derrubá-lo!
Certamente, o que os cidadãos de bem - e aqui não importa se é Conservador, Nacionalista, Taxista, ou qualquer outro rótulo que melhor lhe define – precisam compreender é que não se combate um sistema podre com estilingue ou falas mansas. Estamos diante de um grande dragão, porém muito bem invisível aos nossos olhos. Só conseguimos ver seus efeitos, mas não sabemos como defini-lo com documentos públicos (processos ou afins) que expõem sua real identidade.
Políticos de Direita e de Esquerda, oportunistas e sinceros, creio que já temos inteligência o bastante para identificá-los, mas, aparentemente, não estamos tendo a capacidade de saber usar as peças de forma a limitá-los no seus níveis de maldade ou deslizes que têm colocado o Brasil no caminho do retrocesso moral e social!
Todo esse texto acima pode parecer um devaneio, mas parte, humildemente, do dilema que tenho vivenciado e que tenho observado nesse cenário político de um modo geral.
Diante de toda esta triste realidade, tenho encontrado pessoas maravilhosas, de muito bom coração, que estão sendo levadas pelo espírito do derrotismo e que estão pensando, seriamente, em votar nulo nestas eleições de 2022.
Sei da legitimidade da não-concordância com esse sistema hipócrita que temos e que insistem em nomeá-lo como Democracia, mas será que, simplesmente, desistindo de exercer o direito ao voto, ele se tornaria menos pior?
A impressão que eu tenho é que os reais inimigos serão os primeiros a serem beneficiados com o nosso derrotismo. A opção será eleger o mal menor.
E como descobrir o mal menor? Avaliando cada candidato de acordo com o seu passado, presente e promessas e essa avaliação deve ser feita levando em conta uma base de valor bem vivenciada por nós, pois que moral teríamos de exigir santidade de um político se nós não nos comprometemos com ela na nossa vida cotidiana e fora dos holofotes das redes sociais?
Desejo a todos uma ótima reflexão!
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