segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

O machismo pagão opressor e o Catolicismo libertador na história da mártir Santa Luzia


Longe de quaisquer narrativas marxistas sobre fatos históricos, mas o machismo histórico precisa ser citado, como também, o quanto o tão difamado Catolicismo foi importante na libertação das mulheres, como no caso de Santa Luzia, cuja memória hoje se celebra no Ocidente.

Santa Luzia era uma jovem rica, de família nobre, que nasceu no final do século III. Teve uma ótima educação Católica, porém, com o falecimento de seu pai, sua mãe teve a ideia de prometê-la a um pagão rico, evidentemente, sem o conhecimento nem o consentimento da filha. 

Ao saber do intento da mãe, a filha, com o amor e o respeito que possuía por ela, foi buscar ajuda na intercessão de Santa Águeda e foi prontamente atendida. No entanto, isso não foi o bastante para livrá-la do martírio que haveria de vir, mas deu-lhe forças para suportar com resignação e coragem. 

Além da perseguição romana aos cristãos, também havia a mentalidade machista de que a mulher era propriedade do homem, daí compreendemos o porquê da indignação do jovem pagão com a recusa de Santa Luzia em ser sua esposa.

Naquela antiga sociedade pagã romana, a mulher não tinha a liberdade de escolha. Santa Luzia queria ser toda de Deus de corpo e alma, não do panteão de deuses, muito menos da lascívia imperante naquela época.

Como prova do machismo daquela época, que também havia contaminado os judeus, basta ver os olhares preconceituosos com que Jesus foi tratado por seus próprios discípulos por ter falado a sós com a mulher samaritana (cf. S. João 4, 27) e pelo fariseu por ter recebido Maria Madalena aos prantos diante de seus pés (cf S. Lucas 7, 39).

Santa Luzia, por ter professado sua Fé em Cristo, foi condenada a viver em um prostíbulo, o que foi um atentado contra a sua honra. 10 homens não foram suficiente para arrancá-la do chão onde, por protesto à decisão do Governador romano, deitou-se. Tentaram queimá-la, mas nada lhe ocorreu. Isso aumentou o ódio demoníaco daquele político que teve a ideia última de degolá-la, o que culminou na sua morte.

Santa Luzia era uma mulher honrada, que cobria seu corpo com todo o zelo porque se reconhecia como filha de Deus, possuidora de uma alma que haveria de prestar contas na eternidade. 

Quantas de nós, Católicas, temos o mesmo zelo que essa Santa mulher teve? Quantas de nós buscamos, verdadeiramente, a reta pureza, tanto no nosso interior, quanto no nosso exterior?

Conheçam a Cristo e a sua Doutrina enquanto ainda lhes resta tempo de vida para abraçar e amar seus mandamentos. Há um erro crasso na mentalidade mundana dita “conservadora” de que devemos apenas condenar com palavras o Comunismo, mas, antes de tudo, ele se combate na decência do vestir e na reta pureza interior! Não se deixe enganar!


Fonte: 

Conheça a história da santa protetora dos olhos: https://noticias.cancaonova.com/brasil/conheca-a-historia-da-santa-protetora-dos-olhos/

Um comentário: