Não me importa o poder político, mas sim, que a maioria tenha senso crítico

Alguns usam o discurso conservador e/ou religioso para fins puramente políticos e não precisa ser expert em Edmund Burke ou em Moral Cristã para perceber quando os comportamentos contradizem as palavras proferidas. O que se precisa é apenas do senso crítico.

E não falo do senso crítico ao modo de Paulo Freire, pois, infelizmente, o que vemos da parte de seus partidários é apenas a leitura de um lado que tudo pode e o outro não. Isso não é pensar com a própria cabeça, muito menos ter parâmetros morais para se fazer um correto julgamento de valor.

Devemos ter em nossa vida sempre parâmetros sólidos que nos elevam a alma para que não sejamos mais um no meio da multidão que queremos ver fora do poder político. 

Durante o pouco tempo em que, como uma simples cidadã comum, observei essa política dita “conservadora”, senti nojo do que vi. Rasteiras, mentiras, assassinatos de reputação ora velados, ora públicos e até eu fui, de certo modo, contaminada negativamente com isso.

Hoje, a única coisa que eu quero é que as pessoas aprendam a ler sobre política e que saibam filtrar sempre e escolher o menos pior, pois o melhor nunca teremos em mais de uma opção. Isso é fato! E quem se atreve a ser o melhor sempre será sufocado pela maioria que está cada vez mais poderosa às custas dos nossos impostos!

Mas tudo isso acontece porque ainda não aprendemos a votar e continuamos dando poderes a quem que, logo nos primeiros discursos, já provou a falsidade na sequência de seus comportamentos!