quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A covardia travestida de misericórdia


Se tem algo bom que podemos tirar desta pandemi@ é o aprendizado de qual caminho devemos seguir. O “fique em casa” só serviu para nos endividar e nos adoecer, mas a pior doença é o medo de viver e sempre ficar submetido aos julgamentos alheios. Isso vai criando uma prisão interior que pode, fatalmente, levar ao suicídio, caso a pessoa não busque em alguém mais forte a força necessária para superar todas estas provações.

Durante o ano passado, enquanto muitos estavam me apontando o dedo me chamando de bolsonarist@ e negacionist@, eu virava noites no teclado para, na primeira oportunidade em que as portas da Igreja se abrissem, pudesse servir na Música Litúrgica.

Não faço para vanglória, mas sim, para reafirmar aquilo que já é uma verdade dita nas Sagradas Escrituras: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. (Cf. S. Mateus 5, 16)

Encontrei algumas portas fechadas, pessoas dizendo que eu não tinha moral para servir, mas aqui estou eu: viva, com carteira de motorista, com carro, com instrumentos de som e habilidade para dirigir até às Comunidades que fazem questão de ter a minha presença na Música Litúrgica. Faça sol ou faça chuva, estarei sempre que puder aonde me chamarem!

Aos incomodados, só lamento! Todos são chamados a servir, mas poucos, de fato, servem! Compromisso com uma Pastoral é a coisa mais rara que existe. Depois dessa pandemi@ então, piorou! O medo de um v1rus é maior que o desejo de estar a serviço do Reino! O que os Santos Mártires, que passaram por coisas infinitamente piores, estão pensando sobre nós nesse exato momento? Acaso não sabeis que, embora não sejam oniscientes, que Deus dá a eles o conhecimento de tudo o que se passa aqui na Terra?

“Fique em casa. A economia a gente vê depois”, dizem aqueles que não precisam trabalhar, pois já tem os nossos impostos para os sustentarem à toa no conforto de suas casas. Nós, que temos consciência de que, se não corrermos atrás do nosso ganha-pão, ninguém fará por nós, somos negacionist@s, gados, bolsonarist@s, entre outros “adjetivos” pejorativos!

Até hoje reclamam das pessoas que optaram por não usar máscaras, mas se estas protegem tanto, por que quem usa está incomodado com quem não está usando? Por que a liberdade de escolha do outro incomoda tanto? Acaso não basta usarmos as máscaras para estarmos protegidos? Portanto, independente do outro usar ou não, fazemos a nossa parte e cuidamos da nossa vida!

Quem muito repara na vida do outro e muito reclama nunca produz nada de útil e o resultado de suas ações é sempre o despertar de sentimentos negativos nas pessoas. Quem nunca se irritou com aqueles servidores públicos que ficaram propagandeando o “fique em casa”, querendo que as pessoas passassem todo esse ano da pandemi@ comendo migalhas, enquanto eles estão recebendo altos salários e andando com carro abastecido com gasolina paga com dinheiro nosso?

Outra coisa terrível foi a negação do tratamento precoce. É claro que ele não seria o suficiente para todo mundo, mas se foi para a maioria, por que cerceá-lo? Acaso alguém, em sã consciência, vai negar Morfina para um paciente terminal, mesmo sabendo que seu caso é irreversível? Que dirá alguém que, descobrindo-se atingido pelo c0vid, deseja, por livre e espontânea vontade, dispor dos meios que já existem há décadas e que, no momento, estão mais acessíveis que uma vacin@ feita às pressas e que ninguém quer se responsabilizar pelos efeitos colaterais!

A hipocrisia gera o ódio, é verdade, mas vamos nos controlar e pedir a Deus paciência para conviver a uma certa e boa distância desses abutres virtuais! Temos pessoas melhores para lidarmos. Deixemos que os maus caiam no ostracismo, que é de lá que nunca devem sair!

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