Nas antigas sociedades pagãs, e até mesmo nas judaicas, a mulher era vista como uma simples propriedade do homem. Em nome disso, foram cometidos toda sorte de abusos que, inclusive, vitimaram santas mulheres, como Santa Luzia, por exemplo.
Durante muitos séculos, esse pensamento machista perdurou. É até um tabu, ainda hoje, tocar nesse assunto, principalmente nos falsos meios religiosos ditos “tradicionais”, em que qualquer tipo de questionamento parece tentativa de subversão da ordem criada por Deus.
Em resposta à revolta de ver as mulheres sendo postas em segundo plano, surgiu o feminismo. Embora correto em alguns pontos no tocante às críticas à sociedade imersa pelo machismo, suas propostas são inversamente proporcionais àquilo que, de fato, dá as mulheres o protagonismo social.
De forma alguma nós, mulheres, conseguiremos protagonismo social nos despindo em público, fazendo sexo descompromissado ou abortando bebês. Essa maneira subversiva de pensar e agir só contribui para que os homens cada vez mais queiram distância de responsabilidades.
Qualquer mulher que tentar disputar com o homem em relação a sucessivos relacionamentos amorosos sob o pretexto de “curtir a vida” sairá frustrada, pois, naturalmente, somos muito mais dadas à afetividade e a experimentar a profundidade do vínculo com o sexo oposto do que eles.
Eu nunca vi, da parte do movimento feminista, alguma campanha séria na conscientização do papel social da mulher e como ela pode enobrecer a sociedade através de princípios pautados na ordem e na decência. Não conheço uma teórica feminista que tenha pregado a castidade como “protesto” à tendência do homem de querer ter várias mulheres sem compromisso e usá-las para satisfação de seus instintos menos nobres. É sempre o discurso de “meu corpo, minhas regras”, mas, no final da história, se torna um corpo que todo mundo usa e ninguém respeita.
As únicas propostas que, de fato, dignificam as minorias vêm das religiões, e aqui não importa a denominação. Todas as religiões minimamente sérias defendem a castidade como regra áurea para o respeito ao próprio corpo.
E, dentro destas religiões, existem apostolados sérios que atendem as minorias, como o “Courage Brasil”, voltado ao atendimento espiritual às pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo. Hoje recebi uma notificação de um vídeo interessante de um Padre do referido apostolado no qual afirma que o celibato leigo é um chamado a todos aqueles que não pretendem se casar ou não sentem um chamado ao sacerdócio.
De certo modo, eu, particularmente, me sinto chamada ao celibato leigo e sigo à risca o que esse Padre disse no vídeo. Embora não sofra do problema da atração pelo mesmo sexo, ponho-me na fileira daquele número de mulheres que não se casarão por falta de opção. Estatisticamente, temos mais mulheres no mundo que homens. Soma-se ao fato a triste militância ideológica que visa tirar dos homens seu instinto natural pelo sexo oposto ainda na infância. Evidentemente, muitas mulheres não se casarão, mas isso não significa que o feminismo é a melhor saída. As religiões estão aí para mostrar a nobreza do celibato leigo, que é facilmente acessível à todas de boa vontade!
Paz e bem! Lutemos do lado certo! Do lado do Deus que ama e, persistentemente, chama todos à santidade!
Fontes:
Vivendo com Coragem - Episódio 4: Discernimento vocacional no contexto da atração pelo mesmo sexo: https://www.youtube.com/watch?v=H-ShXkjtbMo
Quantidade de homens e mulheres: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18320-quantidade-de-homens-e-mulheres.html
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