Evidentemente, a escolha da Paula Fernandes em permanecer na parceria com Sérgio Reis foi algo exclusivamente profissional. Ela não entrou no mérito do certo ou errado em relação ao posicionamento político do cantor, pois ela é madura o bastante para separar as coisas.
Já pensou se fôssemos romper todas as parcerias profissionais que podem nos beneficiar por questões de discordâncias ideológicas? Aonde iríamos parar? Ora, cada um sabe de si e não temos o direito de prejudicar ninguém por causa de divergências de opiniões. Estamos em uma Democracia ou em uma Ditadura?
Têm artistas de esquerda que são talentosíssimos, por isso, nunca deixo de ouvi-los. Cazuza era um deles. Quem discorda de que ele tinha excelentes composições e que era um ícone do Rock? Certa vez, ele zombou de Jesus, disse odiar a Direita política e a Igreja Católica, mas o que eu tenho a ver com isso? Serei eu sua juíza ou o próprio Deus? O fato de ele ter dito coisas no seu âmbito pessoal não me dá o direito de dizer que ele, como profissional da música, era péssimo, muito menos promover uma campanha de perseguição a quem aprecia seu trabalho.
Situações como essa ocorrida com Paula Fernandes mostra, claramente, que a Esquerda política quer impor um único modelo de pensamento, como também, perseguir quem pensa diferente. Consequentemente, infantiliza seus adeptos e tira deles o equilíbrio e o bom senso para discernirem que o Brasil é plural e as opiniões também. Opinião só poderia ser considerada criminosa se ela gera violência na prática. Bravatas ditas em uma conversa privada que veio a público, no mínimo, causa constrangimento a quem foi gravado e revela a falta de caráter de quem a tornou pública.
Fonte:
Paula Fernandes ataca Luan Santana ao justificar participação em disco de Sérgio Reis: https://www.metropoles.com/celebridades/paula-fernandes-ataca-luan-santana-ao-justificar-participacao-em-disco-de-sergio-reis
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